10 de abril de 2007

Livro: O livreiro de Cabul

Depois de 3 meses, termino de ler mais um best seller sobre a vida no Oriente Médio.
Primeiro, veio "O Caçador de Pipas": emocionante. "101 dias em Bagdá": retrato do cotidiano de um país em guerra.
O livreiro de Cabul, um choque cultural.
A leitura deste último foi morosa, longa. Assim como a digestão de suas histórias.
A constatação das diferenças gritantes entre Oriente e Ocidente.
E ainda pior, a distante relação entre homens e mulheres, que estão sempre no último degrau da hierarquia familiar.
As mulheres não gostam. Elas não escolhem. Não opnam. Não decidem. Não saem sozinhas. Não vêem um palmo além, pois as burcas (obrigadas durante o regime Talibã) são uma barreira não só para os olhos, mas para a vida.
De fragmentos não apenas se faz as relações entre os sexos, o Afeganistão é um remendo de cacos de anos de guerras, ocupações, de códigos de diversas tribos e etnias que ainda disputam o poder de uma mesma terra.

Para curiosos...

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