2 de dezembro de 2007

Mais para lá, do que pra cá


Acabo de fazer aniversário. 27 anos. Só faltam 3 para os 30.
Não que tenha medo da idade, mas as dezenas da vida sempre significam passagens. Ou seja, mudanças.
Dos 9 para os 10: você passa da fase criança fofinha para pré-púbere feinha. Pequenas mulheres que ainda não descobriram o poder de um salão de beleza. Dos 19 para os 20: de teen à adulta, ainda com os encantos da juventude e sem responsabilidade. "Sim", é realidade tudo aquilo que você imaginava da vida do irmão mais velho daquela sua melhor amiga: faculdade, estágio, trabalho, farra, grupos, muitos grupos, da balada, do escritório, da praia. E dos 29 aos 30? Minha mãe se sentiu o máximo: PLENA. Meu marido, "Ainda mais jovem". E eu? estou ansiosa. Mas se fosse vidente, usaria meus poderes psíquicos para outros fins. Que que tal, os 6 números da megasena acumulada? Como não é o caso, terei que me contentar com pesquisa de campo, entre amigas, que chegarão aos 30 pelo menos 1 anos antes de mim. Há efeitos colaterais? A dermato, já fez sua parte, receitou um creminho para os olhos. Mas qual a contribuição que darei a esta passagem? Por que 3 anos é tanto e tão pouco?

Amanhã...

É o dia de começar minha dieta do ano.
É o dia de voltar minha rotina de ginástica.
É o dia de estrear minha bike nova.
É o dia de acordar mais cedo e chegar no trabalho no horário, pois o dia de amanhã é sempre longo.
São muitos logos para aumentar, cores a mudar e briefings a fazer, sem ao menos do cliente receber.
E puxa para cá e puxa para lá. Uma sala cirúrgica a todo vapor, extreme makeover em ação. Afinal, são Cinderellas tentando virar Frankesteins e ainda assim mostrar o brilho do seu sapatinho de cristal. Ou será que seria o caminho contrário?
Já demorei demais, não há tempo a perder, hora de negociar o prazo. Mas desta vez tem que ser comigo mesmo.

Livro: 4 BLONDES por Candance Bushnell


Janey, Winnie, Cecile & Grashopper. 4 mulheres, 4 vidas paralelas e um único cenário: New York e depois dos 30. Janey é uma modelo em fim de carreira que não perde um verão nos Hamptons. Winnie casou-se com um grande jornalista, mas isso era nos tempos de faculdade. Cecile, uma princesa digna de psiquiatra e seu melhor amigo, seu PR, ninguém mais apropriado para apresentar seu príncipe, vulgo marido. Será que os homens ingleses realmente tem problemas na cama? Alguém precisa resolver este mistério numa missão em Londres, ou em Chelsea. Seria Sex in the City se elas se conhecessem. Candance traz novamente o cotidiano das balzaquianas na metrópole, com seus conflitos diários. Leitura rápida, divertida e sem compromissos.

24 de abril de 2007

Claro, uma nação de Mães



Ainda não sou mãe, mas é um desejo latente.
O filme da Claro para homenagem deste dia tão expressivo é incrível e toca no coração até das "one day moms to be"



Coisa de menina: Casa da Chris.

Em um dos meus passeios internáuticos, descobri o Jornal da Chris.
Mas apenas neste fim de semana fuçei a fundo o site que originou este boletim: casadachris.uol.com.br/blog. AMEI!
Depois de alguns minutos, virou meu benchmark*. Ou seja, quero ser assim quando crescer: ser multidisciplinar, tratar de tudo que nós, mulheres independentes, donas de casa e profissionais (ao mesmo tempo), gostamos de saber para deixar nossas casas mais organizadas e nossas vidas mais práticas e gostosas.

Chris Campos é a jornalista que tentou dar uma pitada de prazer e novidade no dia a dia dos afazeres domésticos.
No site que assina há 3 anos, com a ajuda dos mais diversos colaboradores, mostra as últimas novidades em eletrodomésticos, dá dicas de roteiros inusitados em São Paulo e Paris, ensina receitas, escreve um diário com truques e achados, fala de decoração, enfim desvenda o mundo encatado CASA. Tudo de um jeito bem modernete e irreverente, que combina com as querem ser donas de casa por opção e não porque foram designadas ao cargo.

Nada contra àquelas que queimaram seu sutiãns em nome da igualdade entre os sexos nos escritórios ou nas fábricas.
Mas nada me agrada mais do que ficar horas debruçada sobre o fogão, entre panelas, colheres de pau e mini processador de alimentos (pica todo alho e cebola, quando estou as unhas bonitinhas da manicure). Sou publicitária, trabalho em agência e adoro ser reconhecida pelo bom resultado, agora, quer me deixar feliz e ainda mais realizada: delicie-se com meu quitutes ou sinta-se bem à vontade na minha casa. Será que somos nós as mulheres do futuro?

*Benchmark: não, não é marca de banco. Palavra utilizadíssima no mundo do marketing e da propaganda, significa o ponto de referência, o padrão, o exemplo.

Livro "A Casa da Chris", Chris Campos
Editora Record - R$ 27,90, no submarino.com
Sinopse: Você acredita que transformar a sua casa em um lugar bacana é trabalho exclusivo de experts em design ou de decoradores cinco estrelas? Ou que fazer um bolo implica na metamorfose de uma moça moderna em um ser de bobes no cabelo e avental? Então prapare-se para mudar de idéia. Em casa de Chris você vai descobrir que deixar aflorar o seu lado deusa doméstica pode ser bem divertido. É o que acredita a autora, que de tanto brincar de casinha, acabou levando o clima de brincadeira para a vida real. Neste livro, ela ensina os truques que aprendeu após estrelar empreitadas de sucesso e sobreviver a várias hecatombes entre quatro paredes. E dá a receita para fazer do seu lar-doce-lar o cenário ideal para as suas próprias histórias. Entre sem bater.

Pierrot & Colombina



















De Vânia Abreu & Quinta, ou melhor, Marcelo Quintanilha, o CD Pierrot & Colombina é um sopro de um pôr de sol de verão na beira da praia. É fresco, suave e marcante. Daquelas coisas difíceis de não pedir bis.
Há uma semana descobri esta jóia da MPB nas prateleiras da minha casa e desde então não sai do meu rádio, do meu computador, do meu fone de ouvido. O Cd é um compilado de músicas de carnaval, marchinhas que me fazem lembrar de memórias que nunca tive. "Noite dos Mascarados", "Camisa Amarela","Máscra Negra", "Quem te viu, quem te vê" são letras que ficam na cabeça e sua interpretação doce não sai do coração. Vale a pena demais ouvir e se deliciar com a voz deste dois. Vamos agitar...

10 de abril de 2007

Livro: O livreiro de Cabul

Depois de 3 meses, termino de ler mais um best seller sobre a vida no Oriente Médio.
Primeiro, veio "O Caçador de Pipas": emocionante. "101 dias em Bagdá": retrato do cotidiano de um país em guerra.
O livreiro de Cabul, um choque cultural.
A leitura deste último foi morosa, longa. Assim como a digestão de suas histórias.
A constatação das diferenças gritantes entre Oriente e Ocidente.
E ainda pior, a distante relação entre homens e mulheres, que estão sempre no último degrau da hierarquia familiar.
As mulheres não gostam. Elas não escolhem. Não opnam. Não decidem. Não saem sozinhas. Não vêem um palmo além, pois as burcas (obrigadas durante o regime Talibã) são uma barreira não só para os olhos, mas para a vida.
De fragmentos não apenas se faz as relações entre os sexos, o Afeganistão é um remendo de cacos de anos de guerras, ocupações, de códigos de diversas tribos e etnias que ainda disputam o poder de uma mesma terra.

Para curiosos...

9 de abril de 2007

Blogg-ear



Há mais de um ano penso em começar o meu próprio blog.
Mas como? E mais importante, para quê?
a. Para compartilhar experiências.
b. Para exacerbar o meu ego mostrando a todos que eu tenho algo a dizer.
c. Para, simplesmente, começar algo novo, tentar pensar o igual bem diferente.
d. Todas as alternativas acima!

Quero escrever mesmo que seja para mim mesma.
Para minha amiga Ju, que sempre lembra a força da nossa amizade, nos pequenos gestos, nos longos emails e na grande confiança.
Para a pessoa mais importante da minha vida, o meu marido, que é meu maior Fã.

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